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Quando vence o melhor

In tennis, Wimbledon on 06/07/2010 at 00:21

Reprodução: M. Hangst

Olhando assim o título, pode até parecer um pleonasmo.

Ora, mas se alguém venceu uma competição, ainda mais no tênis, esporte individual cuja capacidade de ação está intimamente relacionada ao tenista, é claro que ele é o melhor. No entanto, partindo dessa mesma linha de raciocínio, normalmente depreende-se algo maior, quase filosófico. E é bem por aí que eu vou ditar o ritmo desse post. Mesmo na minha apresentação haviam dito que eu fazia mais o “estilo cabeça”. É bem isso mesmo. Deal with it ou pressionem por uma demissão, queridos. 😉

Sábado, para as mulheres, e domingo, para os homens, Wimbledon chegou ao seu final, uma pena, coroando, na quadra central, Serena Williams e Rafael Nadal, ambos acostumados às vitórias n’O Gramado. Serena vencera lá por três vezes, inclusive no ano passado. Já Nadal triunfara sobre Federer 2 anos atrás, e uma lesão no joelho o impediu de defender o título em 2009.

Pode-se dizer que Wimbledon é um Grand Slam peculiar. O Aberto da Austrália, no começo do ano, conta com uma série de torneios na Oceania, como Auckland e Brisbane, do mesmo modo que quadras duras não são raridade no circuito; Roland Garros e o US Open quase se equivalem: como preparação para o Major do saibro, são disputados três Masters, e para o de Flushing Meadows, dois, em sequência, além de uma vasta temporada no cimento estadunidense. Para Wimbledon, não. São apenas duas semanas de torneios preparatórios, iniciados logo na segunda-feira após a final na França. Se, por um lado, Queen’s e Halle gozam de certa glória entre os ATP-250, o contrário ocorre com Eastbourne e S’Hertogenbosch, esvaziados de grandes estrelas. Portanto, é justo afirmar que dificilmente uma zebra leva o troféu no All England Club. E é assim que vem sendo nos últimos anos. Com pouco tempo de preparação, os favoritos para o penúltimo Slam da temporada dificilmente variam; bons jogadores podem fazer excelentes campanhas o ano inteiro, mas em Wimbledon tudo muda; a grama não agrada a todos, e era comumente ignorada por jogadores de alto nível – Guga abriu mão do torneio quando era numero 1 do ranking, e Thomas Muster, o famoso “Musterminator” sequer ganhou um jogo em Wimbledon; pudera; disputou apenas em três oportunidades o torneio.

Assim sendo, afirmo que é preciso ter algo a mais para ser coroado em Wimbledon. Pelo piso, pelo clima, pela glória. E se hoje existem, tanto no masculino quanto no feminino atletas com esse algo a mais, estes são representados, sem qualquer sombra de duvida, por Rafael Nadal e Serena Williams.

Sim, pode parecer fácil e oportunista fazer análise justamente quando os dois ocupam – com folga – a primeira colocação dos respectivos rankings. Falando individualmente, Rafael Nadal vem na melhor fase da carreira – melhor até do que em 2008, quando encerrou pela primeira fez o domínio de Roger Federer à frente do ranking. Começou o ano em baixa – caiu para quarto lugar, atrás de Murray e Djokovic, e poderia ter sido quinto caso Del Potro estivesse em quadra – sofreu com lesões, falhou em defender o titulo do Australian Open e caiu na semi-final dos dois primeiros Masters do ano. Contudo, se existe alguém que sabe reverter uma situação difícil, brincar de McGyver, e com uma raquete e uma bolinha sair do fundo do poço, esse alguém é o menino de Manacor, sobrinho de um ex-zagueiro da Seleção Espanhola de futebol. E foi exatamente isso que ele fez, usando como alavanca a extensa temporada no saibro – e aqui não vou usar o discurso de achá-la abusiva e mais longa do que o necessário. Rafa venceu simplesmente os três Masters disputados sobre a terra batida, perdendo apenas dois sets. Como defendia muitos pontos, só os somou em Madrid, quando deu o troco em Federer pela final do ano passado e retomou a segunda colocação do ranking. Então veio Roland Garros, reino inconteste de Nadal, que só perdeu um único jogo lá – justamente no ano passado. É justo dizer que ele não encontrou dificuldades em nenhuma das sete partidas. Nem mesmo na final, contra o algoz Robin Soderling, também um desafeto seu. Mais uma vez Nadal levou um Grand Slam sem perder sequer um set, conquistando, quase como recompensa, a liderança do ranking mais uma vez. Por fim, veio a grama, piso no qual Nadal não pisava desde a final de Wimbledon em 2008. Nadal disputou o badalado torneio de Queen’s, que deu a ele seu primeiro título sobre a grama. Perdeu para Feliciano Lopez e entrou como cabeça 2 em Wimbledon.

E aí Nadal deixou claro para o mundo e seus adversários porque ele é Nadal, porque ele é o touro miúra, temido no saibro e muito respeitado fora dele. Começando em baixa, Nadal precisou do quinto set por duas vezes, mas triunfou. Sentiu dores no joelho, mas lutou e seguiu em frente. E após vencer o freguês Paul-Henri Mathieu marcou novo encontro com Robin Soderling, dessa vez na grama. Soderling levou o primeiro, mas Nadal disse “aqui não, outra vez não. Sai fora, sueco”, e reagiu, anulou Soderling e foi para a semi, onde enfrentou Murray e a Inglaterra inteira. Não se intimidou, contou com a falta de cabeça de Murray, que perdeu grandes chances justamente quando não devia, e fechou o jogo sem problemas, em 3 sets. E na final cumpriu mera formalidade contra a surpresa Tomas Berdych. Quebrou o adversário apenas três vezes, venceu três sets e o torneio.

Já disse previamente que não sou grande fã de Nadal. Mas sei enaltecer suas qualidades, e o respeito muito, como grande vencedor que é, e provou isso mais do que nunca em Wimbledon. Mais do que isso, mostrou aos seus adversários que Federer pode estar próximo da aposentadoria, mas que ele está sim pronto para assumir o lugar do suíço. E que venha o US Open e o Career Slam!

Photo: Google Images

Já Serena Williams mais uma vez só confirmou o que todos sabiam: é sim a melhor jogadora da WTA, e isso não é de hoje. Mais do que a larga vantagem no ranking – 8495 pontos contra 5900 de Jelena Jankovic – Serena mostra sua superioridade em quadra. Principalmente em Wimbledon. Não há ninguém, na WTA, atualmente, que possa vencê-la na grama. (Talvez, em dia que lembre os bons momentos de sua carreira, apenas sua irmã, Venus, possa ameaçar a supremacia de Serena sobre a grama).

As esqueléticas beldades do tênis feminino – que parecem se preocupar mais em sair bem nas fotos de biquíni do que em jogar num alto nível – não agüentam retornar seus poderosos saques, tampouco defender seus golpes, que provavelmente incomodariam até alguns jogadores da ATP, tamanha força que ela imprime.

Não acompanho com afinco os torneios da WTA, somente os Slams, e neles Serena domina. A americana até se dá ao luxo de disputar poucos torneios – 15, se não me engano – e mesmo assim tem uma incrível média de pontos. Desde que voltou ao topo do tênis feminino, após o Aberto da Austrália do ano passado, Serena parece mais relaxada. Não se sacrifica, nem se inscreve em dezenas de torneios melhores para somar pontos. Consequentemente, sofre poucas lesões. E mesmo assim mantém-se facilmente na ponta do ranking da WTA. Ora, se isso não serve para qualificar um atleta como o melhor, não sei mais o que serve.

*Acredito que finalizamos por aqui uma seção dedicada exclusivamente ao tênis por um bom tempo – até o US Open, creio eu; os outros torneios devem receber apenas curtas menções. Confesso que sentirei falta.

Pedro Liguori, colaborador do SportsTour desde que Zvonareva ainda não tinha chegado a uma final de Slam, acha Serena Williams a mulher mais gostosa da WTA.

ST Team! 😉

Wimbledon – Day VII

In tennis, Wimbledon on 28/06/2010 at 02:03

Photo: Google Images

Grande dia para o amante do tênis. Dia de grandes partidas, tanto na chave masculina, quanto – acreditem! – na feminina.

Os seis cabeças de chave principais continuam no Round 4 – popularmente conhecido como oitavas de final – e, tirando um, são todos favoritos para avançar para as quartas.

Vamos aos sensacionais e imperdíveis palpites que você não consegue esperar sem se mutilar (?):

Federer x Melzer (H2H: 0x0)

Pedro ‘Ferrolho Suíço’ Liguori: Federer em 3. Não tem muito o que falar…

Eu: Depois de 35 anos de carreira perdendo no terceiro round, Melzer chega a mais um R4 e deve tirar um set do atual número 2 do mundo. Federer em 4.

Mathieu x Nadal (H2H: 0x9)

Pedro ‘Saibro é para porcos’ Liguori: Nadal tá voltando a aparecer. Meu joelho dói, meu cotovelo dói, mas eu ganho sempre em 5 sets, jogos de quatro horas. E sempre pronto pra próxima. E o Mathieu… bom, quem perdeu 9 perde 10.

Nadal em 4 sets. Com atendimento médico e tudo.

Eu: Mesmo com uma campanha preocupante no All England Club, caberá a Soderling ou Murray o papel de eliminar o número 1 do mundo. Nadal em difíceis 3 sets.

Djokovic x Hewitt (H2H: 3×1)

Pedro ‘Aussie’ Liguori: Para delírio do acionista majoritário da Sports Tour Entertainment Inc., Hewitt repete os Socceroos e manda de volta para casa o Sérvio. 3-1 para o velho Hewitt, já em seu “canto do cisne”.

Eu: O jogo terá 5 sets. Muito bem disputados. E Hewitt vencerá no último porque o físico de Djokovic estará pra lá de Belgrado. Fim.

Roddick x Lu (H2H: 3×0)

Pedro ‘mimimi’ Liguori: Roddick vs. Lu para mim é quase como aquelas séries de três jogos da MLB. Salvo engano, Roddick venceu Lu duas vezes esse ano. Pois bem, vence a terceira e completa a varrida.

Eu: Roddick, espero eu, não perde 2 sets neste jogo em condições normais. Jogando bem, não perde nem sequer 1. Mas como a grama adora um tie-break, o americano leva em 4 sets.

Tsonga x Benneteau (H2H: 3×3)

Pedro ‘I believe in Benneteau’ Liguori: Hmm… Tsonga é um grande tenista, mas costuma perder para seus compatriotas. Em Marseille foi assim, perdeu para Benneteau na semi. Em um Grand Slam – ainda mais Wimbledon – sou obrigado a ir com Jo-Wilfried. Ele saca melhor e tem bom condicionamento físico. Sinto muito, Benneteau. Seu primeiro slam fica pra próxima.

Eu: O confronto mais horroroso das oitavas. Ambos os tenistas não estariam aqui caso tivessem uma chave pouca coisa mais complicado. Kamke, Fognini…. não é um cartel de respeito. E eu vou com a ‘zebra’ aqui: Benneteau em 5.

Murray x Querrey (H2H: 3×0)

Pedro ‘USA lover’ Liguori: Primeiro da série de jogos que eu esperei desde o começo do torneio. Querrey complica e embaça. Mas, se já quase amarelou contra o Malisse, contra o Murray vai. Dá Murray, em 5, em uma bela duma partida.

Eu: Ah, como eu queria ver uma vitória de Querrey aqui. Mas ela não vai acontecer. O pupilo escocês em 4.

Soderling x Ferrer (H2H: 5×2)

Pedro ‘Ferrer Rocher’ Liguori: Eu sei que o Ferrer tá doidinho pra perder pela 200ª vez na carreira para o Nadal (embora eu ache que ele tenha perdido pelo menos metade dessas 199 vezes pro compatriota). Mas o lance é que o Soderling tá jogando demais. Sinto muito, Ferrer. Mas reserva desde já a 300ª pro Rafa.

Eu: Soderling ainda não perdeu sets no torneio. E não vai ser nesta partida que ele vai perder. Soderling em 3.

Berdych x Brands (H2H: 0x0)

Pedro ‘Não gosto de tchecos’ Liguori: Berych bate Brands em boa batalha. 3 a…. 0 ou a 1.

Eu: Vou com Pedrinho. Berdych em 3. Ou 4.

Na chave das ‘ladies‘, dois confrontos se destacam:

Duelo belga entre Clijsters e Henin (12 x 12 no H2H), com palpites abaixo:

Pedro ‘Mattek Sands’ Liguori: Henin voltou ao circuito só pra ganhar Wimbledon. Mas Clijsters é a minha favorita. Só não digo que ela é linda e fofíssima porque iriam me estranhar. Então digo que ela é firmeza. E aposto nela, porque nas duas vezes que se encontraram depois da volta de Justine ao circuito, deu Clijsters.

Eu: O melhor jogo feminino do torneio até aqui. E poderia muito bem ser uma final. Henin lidera o H2H na grama (3-1), mas vou com Clijsters, em 3 apertados sets.

E o duelo da atual número 1 do mundo, Serena Williams com a russa Maria Sharapova (H2H:5×2):

Pedro ‘Russia Sucks’ Liguori: Serena ganha, a musa, inatingível, deliciosa. Além de me dar a oportunidade de pelo menos ver ela mais um jogo em ação, Wimbledon rima com “Irmãs Williams”, na linguagem poética do tênis que nem todos podem compreender. Portanto, qualquer final que não seja entre as irmãs, pra mim, é uma bela duma zebra.

Eu: Williams em duplo 6×4. Uma pena. Sharapova tem tênis pra ir mais longe.

That’s it, guys. Ou como diria o grande MJ, falecido no dia 25 de junho do ano passado, This is it.

Para elogios, entrem em contato comigo. Para reclamações, Pedrinho está sempre à disposição de vocês.

Um abraço a todos!

ST Team! 😉

Wimbledon – Days I, II, III & IV

In tennis, Wimbledon on 24/06/2010 at 01:13

Photo: Google Images

O Grand Slam mais tradicional do ano começou nesta última segunda-feira, tenho a impressão, apenas para calar a digníssima boca de Fernando Meligeni, que disse que a grama era para as vacas.

Tenho certeza que ele gostaria de ser uma destas vacas.

Como fiquei devendo um preview daqueles que vocês jamais esqueceriam, vou fazer um resumo dos 3 primeiros dias de jogos no All England Club. Já tivemos inúmeras ‘quase-zebras’, 2 Top 10 caindo e um jogo com placar, digamos… peculiar.

Além disso, temos palpites para os jogos do dia 4 do torneio.

Análises passionais oriundas da minha pessoa e a análise mais sagaz do mundo esportivo vinda diretamente da Sérvia texana, ou do Texas sérvio, como preferirem, para que ninguém diga que não avisamos. Resumo: somos fodas mesmo!

A verdade é a seguinte: este post é apenas um aperitivo para o que virá a seguir. Let’s play!

Day I

Falla falhou e Federer ficou com a vitória em 5 sets.

Ok, eu não traduzi a essência do jogo e priorizei as palavras que começam com F por puro prazer.

Enfim, o colombiano sacou para FECHAR o jogo. Sim, Falla sacou para F-E-C-H-A-R o jogo contra Federer em Wimbledon. Não conseguiu e tomou um pneu.

Djokovic sofreu, sofreu, sofreu, sofreu, sofreu (riscou, sorry!) mas venceu Rochus no quinto set com uma ajudazinha da organização que paralisou o jogo por 20 minutos para fechar o teto, o que ajudou o sérvio, jogador com um dos piores físicos do circuito.

Davydenko passou também em 5. Também de virada.

Roddick passeou e perdeu apenas 7 games para Rajeev Ram.

Cilic perdeu, Ljubicic se foi, Hewitt venceu em 4.

No feminino: Venus venceu, Clijsters e Henin também.

E assim acabou o primeiro dia em Wimbledon.

Day II

Dia chatíssimo.

Murray venceu em 3.

Nadal venceu em 3. Nishikori decepcionou Pedro Liguori ao extremo.

Blake perdeu em 3 rápidos sets.

E ainda tentaram me convencer que a chave do espanhol era a mais difícil do torneio. Mas não é mesmo.

Soderling passeou. Também perdeu apenas 7 games. E teve gente apostando que o Ginepri levava em 4 sets (tsc).

Youzhny, o melhor russo de todos os tempos depois de Marat Safin, venceu Sela, o carrasco de Andy Roddick em Queens, em 4 disputados sets.

Verdasco foi o primeiro Top 10 a deixar o torneio. O espanhol foi vencido pelo italiano Fabio Fognini, também conhecido como Andreas Seppi ou Filipo Volandri.

Tsonga venceu em 4, mas seu tênis não convenceu.

No feminino, a se destacar a vitória fácil de Serena Williams, num torneio que deve ficar com uma das irmãs ou com uma belga.

E assim acabou o morno dia 2 de Wimbledon.

Day III

O dia 3 de Wimbledon. Dia que não será marcado pela ótima vitória de Roddick sobre Llodra em 4 sets, nem pelas vitórias de Djokovic (em 3), Federer (difíceis 4 sets contra o número 152 do mundo) ou Berdych (tranquilos 3 sets). Nem pela despedida de Davydenko (4 sets).

Clijsters, Venus e Henin também venceram, mas o jogo do dia, do ano, da década, do século e possivelmente de toda a história do tênis aconteceu na quadra 18, entre John Isner e Nicolas Mahut.

O placar parcial da partida que começou dia 22 e só terminará – assim eu creio – no dia 24 de junho de 2010, aponta 6-4, 3-6, 6-7, 7-6, 59-59. Você leu direitinho… CINQUENTA E NOVE a CINQUENTA E NOVE!

Mais sobre a partida num post daqui a pouquinho.

Pedrinho se superou e fez o possível melhor texto de todos os tempos. Acho até que ele merece um aumento. Ou um elogio. O que eu achar melhor (rs).

E assim o dia 3 de Wimbledon ‘acaba’, sem que o que de melhor houve acabasse.

Day IV – Palpites do Sports Tour

Murray x Nieminem (H2H: 2-0):

Eu: Nieminem é o mesmo que levou Andy Roddick aos 5 sets em Roland Garros? Grande coisa. Murray em 3 sets.

Pedro ‘Morra Mahut’ Liguori: Coitado do Nieminem. Vai levar um coro diante da Rainha. Murray, com facilidade, em 3.

Nadal x Haase (H2H: 0-0):

Eu: Haase passeou em quadra na primeira rodada contra Blake. Acredito que o jogo não será fácil, mas Nadal passará em complicados 3 sets.

Pedro ‘Benneteau I Love You’ Liguori: Nadal é um sujeito amigo. Justamente por isso, o Haase vai estar em casa pra assistir o jogo da Holanda contra Camarões. 6/2, 6/3, 6/1.

Soderling x Granollers (H2H: 3-1):

Eu: Que sono. Não consegui dormir bem esta noite. E essa vai ser daquelas partidas chatinhas que me ajudariam a dormir melhor. Não pelo sueco, é claro. Ele é amplo favorito e deve ganhar em 1 hora e meia. Rápido e indolor, como um Dramin.

Pedro ‘Ivanisevic Rules’ Liguori: Se nem no saibro deu pro espanhol… o Australian Open foi um caso à parte. Dá Soderling, fácil.

Dolgopolov x Tsonga (H2H: 0-0):

Eu: Hum. Pode ser interessante. Vou arriscar e apostar as minhas fichas no ucraniano. Dolgopolov em 5 sets. Mas o último nem chega aos 13 games (hehe).

Pedro ‘Wawrinka is Good’ Liguori: Dolgopolov não é um mal jogador. Mas Tsonga é um top 10. E mesmo não apostando nele pra ir muito longe, pelo menos do ucraniano ele ganha, com um sustinho aqui outro ali.

Ferrer x Serra (H2H: 2-0):

Eu: Ferrer vence em 4 sets. Ou não.

Pedro ‘Soderling is the Best’ Liguori: Complicado. Ferrer não me inspira grandes confianças, mas Serra… menos ainda. Acho que o espanhol ganha essa.

Querrey x Dodig (H2H: 0-0):

Eu: O americano é a última esperança para que Andy Murray enfrente um adversário decente antes das semifinais. Ele leva em 3 sets.

Pedro ‘I Want some Mardy Fish for Dinner’ Liguori: Querrey. Simplesmente pelo fator saque. E o Dodig não é um Mahut da vida. Até acho que o Querrey é melhor que o Isner, mas tem menos cabeça. Vai fácil essa.

Belucci x Fischer (H2H: 0-1*):

Eu: O brasileiro número 1 do mundo passará em 4 sets. Guardem minhas singelas palavras.

Pedro ‘Mister Kirilenko’ Liguori: Não conheço o Fischer, mas conheço o Bellucci. E aposto nele, com meio pé atrás.

Mahut x Isner (59×59 em andamento) (H2H: 0-1):

Eu: Nunca dou sorte nesses tie-breaks longos. Se eu torço pra fulano, o ciclano vence. Eu estava torcendo para o francês, mas agora não quero que ninguém perca. Ainda assim, acho que o americano acaba levando por 63-61. Um clássico instantâneo.

Pedro ‘James Blake Orelhudo’ Liguori: Não teremos mais sete horas de jogo amanhã. O físico dos dois já foi embora, e acho que a conclusão vai ser rápida. Confio mais no americano, 63-61.

Outros jogos da rodada:

P. Petzschner vs. L. Kubot (H2H: 0-0)

G. Simon v. I. Marchenko (H2H: 0-0)

X. Malisse vs. Julian Reister (H2H: 0-0)

A. Beck vs. J. Benneteau (H2H: 0-0)

A. Seppi vs. Tobias Kamke (H2H: 1-0)

F. Fognini vs. Michael Russell (H2H: 0-1)

L. Lacko vs. J. Chardy (H2H: 2-0)

*Jogo válido pelo Challenger de Recanti, em 2009. Portanto, não conta para as estatísticas oficiais da ATP

É isso aí, pessoal! (Pernalonga está entre nós!) Fiquem ligados no próximo post. Vocês não irão se arrepender.

ST Team! 😉